ENGENHARIA DE ENERGIA


Unidade Coração Eucarístico


A civilização contemporânea só conseguiu alcançar o atual grau de evolução à custa do desenvolvimento crescente da capacidade de apropriação e do uso de energia para suportar o desenvolvimento tecnológico e produtivo. No entanto, a escassez gradativa das fontes clássicas de energia e a elevação crescente da demanda energética, provocadas pelas atividades humanas, fazem emergir a necessidade de um novo perfil de engenheiro, capacitado a trabalhar com as variadas fontes de energia, os meios de exploração desse insumo vital, as formas de sua distribuição até os locais demandados e os meios de seu uso racional na realização das atividades de interesse socioeconômico.

Ao mesmo tempo, vêm ocorrendo, nos últimos anos, profundas discussões em todo o mundo sobre a necessidade de mudanças nas concepções do perfil do engenheiro e, portanto, do ensino da engenharia. A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, concebida nesse cenário, traz como consequência as novas diretrizes curriculares para o ensino da engenharia - Resolução 11, datada de 11 de março de 2002, que, em seu artigo 3º, preconiza:

"O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade".

Com o foco nesse contexto, a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas empenhou-se na criação do curso de Engenharia de Energia voltado a atender a uma demanda emergente no seio da Sociedade. Porém, o Curso foi concebido tendo como meta basilar promover profundas mudanças no processo de ensino, com vistas a formar engenheiros com perfis voltados ao futuro do exercício da profissão. O que era um “sonho”, quando da concepção do Curso, já mostra resultados que demonstram claramente que se está trilhando um caminho profícuo. Cabe destacar, a este respeito, um trecho do relatório de avaliação do curso, emitido em maio de 2011 (ano em cujo final formar-se-ia a primeira turma), emitido para reconhecimento pelo MEC. Naquele documento, os avaliadores afirmam: “... O curso apresenta uma estrutura curricular inovadora, baseada em atividades integradoras.... É uma iniciativa audaciosa, pioneira no ensino de Engenharia no Brasil, e pode fornecer informações importantes para a construção de projetos pedagógicos mais modernos...”

Como se trata de uma nova modalidade de engenharia no País, a renovação de reconhecimento foi objeto de nova visita. Ratificando o êxito da inciativa de promover significativas mudanças no ensino, processo no qual os corpos docente e discente têm tido participações decisivas, no final de ano de 2014, o curso de Engenharia de Energia da PUC Minas foi avaliado com nota máxima, em nova visita promovida pelo MEC.



Vídeo sobre o curso:


O curso oferece ao aluno ferramental teórico e prático indispensável à formação do bacharel em Engenharia de Energia, baseado nos conhecimentos fundamentais da engenharia: Cálculo, Física, Química e demais disciplinas encontradas nos cursos clássicos de engenharia. Além disto, vários conteúdos relacionados à potência elétrica, aos combustíveis e aos sistemas térmicos, são abordados de forma ampla. O Curso tem, no entanto, foco na capacitação do aluno para aprender a identificar problemas e, na sua solução, abordar o amplo espectro de conhecimentos técnico-científicos das engenharias, além dos respectivos aspectos sociais, políticos e ambientais. A metodologia de ensino busca potencializar as ações dos engenheiros pelo uso da criatividade, flexibilidade, dinamismo e aceitação de avaliação crítica, entre outras competências.

COMO VOCÊ IRÁ ESTUDAR

A característica principal do Curso é a inovação no processo de ensino-aprendizado, através de um arranjo curricular em que as disciplinas se organizam em torno de um eixo estruturante, “Trabalhos Acadêmicos Integradores -TAI”, onde os alunos, em todos os períodos, são induzidos a desenvolver projetos, de sua escolha e para cujo êxito devem utilizar os conteúdos das disciplinas concomitantes e das anteriores. Os TAI desempenham o papel de espaço de: estímulo ao aprendizado; articulação teoria-prática; contextualização, articulação e significação dos conhecimentos. É desenvolvido sob a orientação simultânea de vários professores, com ampla e diversificada experiência em projetos e também dos professores. das disciplinas estudadas em paralelo.

O Curso é organizado em “Ciclos de Amadurecimento da Formação do Aluno”, de dois períodos cada:

1º Ciclo: Formação do Sujeito Universitário – Foco: Desenvolvimento da autonomia, iniciativa e diversificação da linguagem

2º Ciclo: Constituição do Objeto da Engenharia de Energia– Foco: Fundamentos Científicos das Tecnologias de Suprimento Energético.

3º Ciclo: Constituição do Objeto da Engenharia – Foco: Os Sistemas de Suprimento Energético.

4º Ciclo: Inserção da Engenharia na Sociedade – Foco: Responsabilidade Socio-econômica, Política e Ambiental da Engenharia.

5º Ciclo: Consolidação da Formação do Engenheiro – Foco: A Profissão do Engenheiro (dado à distância).

O primeiro Ciclo representa a transição da vida colegial para a universitária. As práticas pedagógicas se voltam a desenvolver: autonomia intelectual, iniciativa, pro-atividade e diversificação de linguagem.

O último é a transição da vida acadêmica para a profissional. Neste, incluem-se: 2 estágios obrigatórios. As disciplinas estreitamente ligadas à prática da engenharia (como "Segurança no Trabalho" e outras) e o trabalho de conclusão de curso - TCC são cumpridos neste Ciclo. O TCC obrigatoriamente deve buscar solucionar um problema energético identificado onde o aluno estagia. Para facilitar a realização do estágio e intensificar a vivência do ambiente profissional, o processo formativo é desenvolvido através do Ensino à Distância – EAD. Contam-se já muitos casos de engenheiros que são imediatamente contratados, pelas empresas onde estagiam, logo após sua formação, o que acaba por representar uma antecipação dos programas de “trainee” para as empresas e de aceleração da preparação dos engenheiros, para o exercício profissional pleno.

Em toda a evolução da humanidade, as inovações tecnológicas desenvolvidas até a era atual objetivaram, em última instância, assegurar o conforto humano. A revolução industrial foi, sem dúvida, um dos fenômenos que caracterizou de forma mais marcante a evolução da sociedade. Seus reflexos são extremamente importantes nas esferas política, econômica e social, tendo sido, ao mesmo tempo, influenciadora e agente decisivo no processo de desenvolvimento das ciências como um todo.

Como não há processo que não esteja assentado em alguma transformação energética, a energia é um bem fundamental, e a cada dia mais imprescindível, para a sobrevivência do homem no planeta. A dependência da civilização atual desse bem é cada vez maior. Em nível mundial, o consumo total de energia primária de todas as fontes cresceria cerca de 60% entre 1997 e 2020 e triplicaria até o final deste século, conforme o relatório da IEA - International Energy Agency.

O problema do suprimento energético e do desenvolvimento “sustentável”, como visto, transcende os aspectos puramente técnicos e científicos clássicos, adquirindo profundas conotações sociais, políticas e econômicas e demanda “olhares” cada vez mais abrangentes e peculiares. Por isso, vê-se emergir paulatinamente a necessidade de um profissional apto a entender os processos de forma integrada e sistêmica, capaz de desenvolver e utilizar técnicas relacionadas à sustentação energética da produção e da disponibilização de bens e serviços de interesse da Sociedade.

O Curso de Engenharia de Energia da PUC Minas destina-se a formar profissionais comprometidos com o desenvolvimento humano, capacitando-os para: compatibilizar o suprimento energético, com a preservação ambiental; desenvolver e utilizar tecnologias que otimizem o uso energético nos vários segmentos sócio-econômicos e participar efetivamente na formulação de políticas públicas para o setor de energia. O curso propicia uma formação que permite ao graduado ocupar um espaço de trabalho emergente, não coberto pelas modalidades tradicionais de engenharia. Este novo profissional está apto a transitar entre tecnologias relacionadas à energia, hoje dispersas em variadas modalidades da engenharia: elétrica, química, mecânica, nuclear, etc.Em toda a evolução da humanidade, as inovações tecnológicas desenvolvidas até a era atual objetivaram, em última instância, assegurar o conforto humano. A revolução industrial foi, sem dúvida, um dos fenômenos que caracterizou de forma mais marcante a evolução da sociedade. Seus reflexos são extremamente importantes nas esferas política, econômica e social, tendo sido, ao mesmo tempo, influenciadora e agente decisivo no processo de desenvolvimento das ciências como um todo.

Como não há processo que não esteja assentado em alguma transformação energética, a energia é um bem fundamental, e a cada dia mais imprescindível, para a sobrevivência do homem no planeta. A dependência da civilização atual desse bem é cada vez maior. Em nível mundial, o consumo total de energia primária de todas as fontes cresceria cerca de 60% entre 1997 e 2020 e triplicaria até o final deste século, conforme o relatório da IEA - International Energy Agency.

O problema do suprimento energético e do desenvolvimento “sustentável”, como visto, transcende os aspectos puramente técnicos e científicos clássicos, adquirindo profundas conotações sociais, políticas e econômicas e demanda “olhares” cada vez mais abrangentes e peculiares. Por isso, vê-se emergir paulatinamente a necessidade de um profissional apto a entender os processos de forma integrada e sistêmica, capaz de desenvolver e utilizar técnicas relacionadas à sustentação energética da produção e da disponibilização de bens e serviços de interesse da Sociedade.

O Curso de Engenharia de Energia da PUC Minas destina-se a formar profissionais comprometidos com o desenvolvimento humano, capacitando-os para: compatibilizar o suprimento energético, com a preservação ambiental; desenvolver e utilizar tecnologias que otimizem o uso energético nos vários segmentos sócio-econômicos e participar efetivamente na formulação de políticas públicas para o setor de energia. O curso propicia uma formação que permite ao graduado ocupar um espaço de trabalho emergente, não coberto pelas modalidades tradicionais de engenharia. Este novo profissional está apto a transitar entre tecnologias relacionadas à energia, hoje dispersas em variadas modalidades da engenharia: elétrica, química, mecânica, nuclear, etc.